PROVOCAÇÕES, QUESTIONAMENTOS E ANÁLISE CRÍTICA DO ART. 167-A DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Autores

  • Pedro Henrique Magalhães Azevedo

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15739202

Palavras-chave:

Art. 167-A, responsabilidade fiscal, limites fiscais, orçamento público, Tribunal de Contas, acordo de leniência;

Resumo

O presente artigo analisa criticamente o art. 167-A da Constituição da República, dispositivo inserido pela Emenda Constitucional 109/2021 com o objetivo de estabelecer limites fiscais para Estados e Municípios com alto comprometimento de receitas correntes. O estudo aborda as diferentes interpretações conferidas pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelos Tribunais de Contas, destacando as dificuldades operacionais e os desafios para a implementação uniforme da norma. Questões como a inclusão de transações intraorçamentárias e despesas custeadas com superávit financeiro no cálculo do limite são exploradas, evidenciando os impactos sobre a gestão fiscal. A pesquisa também examina o caráter facultativo das vedações e suas implicações na tomada de decisão dos gestores públicos. Conclui-se que a norma, apesar de representar um avanço na responsabilidade fiscal, necessita de maior uniformidade interpretativa para garantir sua efetividade e previsibilidade.

Biografia do Autor

Pedro Henrique Magalhães Azevedo

Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, atualmente exercendo a função de Diretor de Fiscalização e Integrada e Inteligência. Mestre em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.  Professor da PUC-MG, da Escola de Contas do TCEMG e de cursos abertos e in company.

Downloads

Publicado

2025-06-25

Edição

Seção

Artigos científicos